O que interessa ao Athletico no Atletiba?
Se a previsão, em tese, de um Atletiba, já esbarra no imprevisível, torna-se impossível em razão dos segredos guardados do Furacão.
O Coritiba adotou a transferência quando seu treinador Morinigo afirmou que “o Atletiba é um campeonato à parte”. A locução do técnico nada mais é do que a projeção do sentimento do torcedor coxa, nascido e preservado pela rivalidade histórica. Ao contrário, sabe-se que o interesse do Furacão é ganhar, mas não o exterioriza. Daí o segredo: jogará o Atletiba com o primeiro time, com os aspirantes, ou um misto dos dois?
Com a defesa, nela incluído os laterais, de resto pode ser composto por um misto. Mas, se for o misto, só será equilibrado desde que dirigido por Wesley Carvalho, a boa novidade que apareceu no Caju.
O aspirante, para vencer em Pato Branco, sob o comando de Carvalho, fez um treino e ouviu uma palestra do treinador. Resultado: fez o seu único grande jogo nesse Estadual.
Se, com Alberto Valentim, segundo observadores no Caju, o primeiro time, já está tendo dificuldades nos treinos, com o misto é certo que, em no ambiente tenso de Atletiba, se aumente riscos de erros.
Alguns atleticanos afirmam que o que interessa é a Supercopa continental contra o Palmeiras. Não se pode ignorar que o empate com o União de Beltrão (2x2) gerou uma crise que afastou Autuori da direção de futebol.
É razoável que esse orgulho de desprezar um Atletiba não é nenhum pouco sincero.