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Nada de novo debaixo do sol: Athletico perde de novo no Brasileirão

Por
Augusto Mafuz
30/09/2024 06:00 - Atualizado: 30/09/2024 06:03
Canobbio disputa bola na partida do Athletico contra o Flamengo, no Maracanã, pelo Brasileirão
Canobbio disputa bola na partida do Athletico contra o Flamengo, no Maracanã, pelo Brasileirão | Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Sipa USA)

Um Athletico resistente e cheio de vigor apareceu no Maracanã para jogar contra o Flamengo. Esqueceu de uma antiga lição do imortal Johan Cruyff: o futebol é cometer erros.

Bem por isso, quem se propõe a se defender, irá perder, pois haverá erros. E, então, a derrota é inevitável. Em especial quando defende-se com Thiago Heleno, que aos 36 anos, no último minuto, não tem mais força para marcar e subir com um jovem como
Gerson.

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Se serve de consolo, o placar 1 a 0 para o Flamengo pode até ser considerado injusto, embora no futebol só exista o fato, o resultado. O treinador Lucho González, consciente dos limites individuais do Furacão, construiu um álamo e parece ter colocado John Wayne para defendê-lo: uma linha de cinco zagueiros, outra de quatro no meio, e bola para Canobbio.

Pobre Canobbio, o “Belo Antonio”. Correu, correu e ainda deve estar correndo como Tom Hanks correu vestido de Forest Gump, do Leste ao Oeste americano, ouvindo Joan Baez.

O Athletico perdeu, mas desta vez foi uma “bela derrota” como diria o jornalista Raul Mazza do Nascimento, que está fazendo 80 anos de vida e de Furacão. Marcou, lutou, correu, e daí, voltou a marcar, voltou a lutar e voltou a correr.

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E até perdeu gol como o que Zapelli perdeu, coisa que não se perde. Só que voltou a perder mais um jogo. Não sei se já seis, sete ou oito. Quem escreve com o coração, às vezes, perde a conta de números. Pobre coração, lembro Fagner. Não há nada de novo debaixo do sol disse Salomão há mais de três mil anos.

Mas eis uma boa notícia: o Athletico voltou a ter sorte. Corinthians, Fluminense, Criciúma e Vitória, que concorrem com ele contra o rebaixamento, também perderam. Não é nada, não é nada, talvez acabe não mesmo não sendo nada.

Contra o Botafogo na Baixada, com uma linha de cinco, outra de quatro e bola para Canobbio, pode ser que o Furacão volte a vencer.

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Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

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