As imagens criminosas que ficaram do Atletiba
Do Atletiba, ficaram gravadas em vídeos e expostas ao povo, algumas imagens:
1ª) Uma gangue de atleticanos treinando com armas ao modo dos traficantes do Complexo da Maré, como se fossem para uma guerrilha;
2ª) Os torcedores do Coritiba, dentro do Couto Pereira, fazendo gestos de macaco à torcida do Athletico. Crime de racismo, sem dúvida, que submetido à lei esportiva, implicaria em punição ao clube;
+ Leia todas as colunas de Augusto Mafuz
3ª) A rede social do Furacão divulgando um vídeo, que ela própria produziu, com a escancarada intenção de ofensa ao Coritiba como instituição. Nele, um drone corre o Estádio Couto Pereira, captando os seus setores mais envelhecidos pelo tempo. Avançando, o drone corre o Cemitério Luterano. ao lado da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Depois, ao associar as duas imagens, força a interpretação de que o Atletiba será em um “cemitério”.
+ Receba as notícias do UmDois Esportes no WhatsApp
As duas primeiras imagens, transportadas para a lei, são crimes, não há dúvida. Mas nenhuma é tão grave como a produzida pelo Clube Athletico Paranaense. Insensível e covarde, foi criminosa em toda a sua extensão. A sua pretensão de diminuir o valor do patrimônio rival, que já era o bastante para ser censurada, praticou um crime contra o respeito aos mortos, uma maneira de profanação.
+ Confira a tabela completa do Brasileirão
A agravante é que a produção do vídeo não foi alienado à paixão do torcedor que bengala para muitas desculpas de atos criminosos. Foi produzido e divulgado pelo Clube Athletico Paranaense, o que implica em concordância expressa dos seus dirigentes. O que surpreende é que a “obra” foi de autoria do Athletico, que vive divulgando realizações sociais e respeito às coisas alheias. O fato do vídeo ter sido retirado das redes sociais tornou ainda mais grave, pois releva a condenação por autojulgamento.