E se Athletico x Flamengo fosse amanhã?
Um dos mais belos e empolgantes estudos da psicologia deve ser o complexo cérebro-mente. Leigo, presumo ser assim, pela complexidade do ser humano.
Tomando as minhas limitações como exemplo, ando me perguntando: o tempo não poderia dar um salto e cair no próximo 29 de outubro, quando o Athletico irá decidir a Libertadores com o Flamengo? Para um fato inédito, que provoca todos os sentimentos adormecidos, 45 dias parecem ser uma eternidade.
Continuo com as minhas dúvidas: e se a final fosse amanhã? E qual o significado do tempo de 45 dias para o grande jogo?
Entendo que não há nenhum significado. Sendo subjetivo, nem o próprio tempo é capaz de ser usado para a análise do relacionamento do ser humano com os acontecimentos passados, presentes e futuros (Santo Agostinho).
E é isso mesmo. No futebol, em especial. São tantos os elementos que atuam sobre ele a cada minuto, que torna impossível prever como estarão Athletico e Flamengo, em Guayaquil, daqui a 45 dias.
A alma atleticana se perturba e com razão. É difícil entender que haverá Guayaquil, mas antes terá compromisso com o Brasileirão para acertar a sua vida em 2023.
Bem que Guayquil pudesse ser amanhã.