O Athletico volta a perder. Segue o enterro e Petraglia assiste
O Athletico de Petraglia inspira uma extensa coleção de juízos e citações. Agora mesmo um dito popular veste-lhe bem: “não há nada tão ruim que não possa piorar”.
Perder para o Botafogo como perdeu, na Baixada, por 1 a 0, não foi o maior dos problemas. Embora grave por empurrá-lo mais para baixo, já era previsível.
O problema maior e de gravidade máxima, nessa derrota, foi a constatação do fato de que, com Lucho González no comando, o Furacão está jogando pior do que estava com Martín Varini.
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Com Varini existia a visão ilusória de que o time começava bem ordenado, desorganizando-se depois. Com Lucho, de inicio ao fim, é de uma realidade assustadora: o Athletico reforçou os traços definitivos do perfil de um time que está sendo rebaixado para a Segundona.
Mas, assim como Martín Varini, Lucho González não tem culpa. E foram esgotados todos os argumentos de avaliação da mediocridade do time. Pela ordem de calendário, é fato consolidado, não há como mudar.
O mais grave é que o presidente Mario Celso Petraglia que, como o “João” de Chico, já era o rei, era bedel e era também juiz, continua fazendo o que quer, inclusive o de ser omisso. A omissão é uma espécie de covardia.
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Escondendo-se sob o pretexto de que está doente, abandonou o CT do Caju. Esse argumento já não pode mais proteger essa omissão.
Ao exercer a presidência por mensagens eletrônicas, Petraglia tem a intenção de mostrar que é maior do que o Athletico. E está conseguindo, diante da inoperância da diretoria, conselheiros e torcida.
Essa situação não pode mais continuar. Se é para ser rebaixado, o Athletico tem que o fazê-lo lutando. Então, das duas, uma: ou Petraglia deixa a presidência para um ser mortal, para provar de que o Athletico tem um “presidente vivo”, ou volta para o CT do Caju.