Athletico, um líder sob censura
Eis o Athletico depois da segunda rodada do Estadual: dois jogos, duas vitórias, seis gols marcados, um gol sofrido, Pablo como artilheiro e a liderança como resultado.
Estaria faltando algum motivo para a certeza de um belo futuro em 2023?
Sem renunciar o princípio de que no futebol o que importa é o resultado, não sou daqueles que me entusiasmo com números no Estadual.
Porque logo à frente terá que jogar a Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, o Athletico, nesse torneio paranaense, reclama uma análise em que os números não devem prevalecer sobre a conduta técnica e tática.
+ Confira a tabela do Athletico no Campeonato Paranaense
A vitória de 2 a 1 sobre o Aruko, em Maringá, deve ser adotada como referência. Como um jogo é um todo em que as jogadas são consequência de um fato precedente, não pode ser analisado por hipótese.
O pênalti perdido por Terans, por exemplo. Visto sob essa forma, irá se concluir que a causa imediata para a vitória, foram as defesas de seu grandioso goleiro Bento.
Por enquanto, depois de um mês de treinamento, jogos amistosos e jogos oficiais, o jogo do Athletico de Turra continua sendo o dome que Felipão deixou. Absolutamente previsível, às vezes, torna a função ofensiva uma exceção, como na bela jogada do gol de Pablo.
O fato de ter sido mantido o mesmo grupo de jogadores de 2022 e o mesmo pensamento de jogo exige muito mais do Furacão. A não ser que a análise adote outro ponto de vista: o grupo de jogadores e o pensamento de jogo nada ganharam em 2022.