A última bola, agora, foi do Athletico e Zapelli a perdeu contra o Corinthians
Como nos jogos contra o Flamengo e o Botafogo, o Athletico ganhava do Corinthians, na Baixada, por 1 a 0, gol de Christian (cabeça) aos 45’ do primeiro tempo. Como naqueles jogos, nesse submetia o Timão ao seu futebol bem ordenado, inteligente e, portanto, brilhante.
A magnitude dos três golpes é obra do acaso? Há uma doutrina espírita que, ao tratar da lei de causa e efeito, ensina que nada acontece por acaso. Há sempre uma razão que nós próprios criamos para que justifique um fato positivo ou negativo.
Bem por isso, embora sem esse caráter ideológico, concluiu o Nobel de Literatura, Albert Camus, que “a vida é a soma de todas as suas escolhas”.
Nada melhor que essa filosofia clássica para explicar o que ocorre com o Athletico. Os limites técnicos do Furacão não são menores que os do Corinthians, Grêmio e Fluminense que estão na zona de rebaixamento.
À exceção de Fernandinho, Léo Linck e Esquivel, todos são jogadores comuns, cujas deficiências só podem ser atacadas por um técnico capaz como é Cuca.
Um time, que por falta de recursos técnicos é obrigado a recorrer a Kaique Rocha, Di Yorio, Mastriani, Zapelli, Léo Godoy, Cuello, Benitez, Zé Vitor e Gabriel. E, ainda, recorrer ao passado com Nikão, acreditar na juventude de Julimar, só um fato excepcional para o amparar, que é Cuca.
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A falta de atenção de Thiago Heleno e Kaique Rocha na zaga, no gol de Caca, e o gol perdido por Zapelli são obras do acaso?
O Athletico não está deixando pontos pelo caminho por ser vítima da injustiça da arbitragem, da bola ou do acaso. É vítima da falta de qualidade do time. É vítima da incapacidade de Mario Celso Petraglia e todos os dirigentes para tratarem o futebol como um negócio, em que a vitória é apenas um fato acessório.