Athletico assume a condição de time de Série B: "Por onde anda a mais bonita noivinha do mercado?”

Há duas notícias do Athletico. A primeira é a de que Vinícius Mingotti, que vem fazendo gols pelo Operário, pode ser uma das soluções de ataque para o Furacão. A segunda é a de que, também, com esse objetivo, há interesse em Anselmo Ramon, um velho peão de Segundona.
A questão não é tomá-los como referência de solução técnica. Para quem já tem Dudu, Palácios, Fernando, Leozinho, Falcão e Raul, o interesse por Mingotti e Ramon não é curioso.

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A questão é outra, é triste: o Athletico assumiu oficialmente a condição de time de Segundona. Assumindo uma pobreza amadora, nem o amor próprio de estar entre os sete primeiros do ranking da CBF e Conmebol faz questão de manter. Daí entra no mercado especulativo, só que do barato, para formar o seu time.
Quando Atlético-MG, Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Vasco e Santos foram rebaixados, não se resignaram. Mantendo o orgulho próprio, inerente ao grande clube, apresentaram-se ricos de história, supremo por conquistas.
O genial Charles Chaplin disse certa vez que: “Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, nem orgulho. É amor próprio".
O Athletico tem, mas as esconde. Logo ele que, até um dia desse, segundo o seu presidente Petraglia, era “a noivinha mais bonita do mercado”. A propósito, para qual altar que essa “noivinha” acabou indo? Vai ver que não casou e o presidente Petraglia fugiu com ela.