Athletico e quando os jogadores resolvem
Eis o Athletico no Brasileirão: sobreviveu a Paulo Turra, sobrevive a Wesley Carvalho e termina o turno em sexto lugar, a três pontos do vice, o Palmeiras.
Depois da vitória sobre o Cuiabá (2x0), com base nesses fatos e nesses números, perguntei-me: o que faria esse time de Bento, Thiago Heleno, Esquivel, Fernandinho, Erick, Bruno Zapelli, Vitor Roque e Canobbio com um grande treinador, dentro de um roteiro escrito há tempo?
A dúvida é razoável.
+ Confira a tabela do Athletico no Brasileirão
A vitória sobre o Cuiabá pode ser tomada como referência. Abusando em desconcentrar os setores para alargar o campo, ganhou com os gols de Canobbio e Zapelli sem nenhum trauma. E se teve trauma, foi o erro absurdo da arbitragem de campo e de vídeo em anular o belo e legítimo gol de Vidal. Só é possível superar a ausência de um estilo de jogo, com atributos individuais. Dos 31 pontos ganhos nesse Brasileirão, não há risco em afirmar que quase todos resultaram da iniciativa dos jogadores.
É possível afirmar que o Furacão, então, tem um bom time. Dentro do padrão médio do futebol brasileiro, não deveria se conformar com o objetivo de competir. Esse objetivo torna-se simples demais.