O Athletico precisa ganhar de si mesmo e do Racing
No campo, são fracassos que não acabam mais. O ídolo Nikão foi afastado, porque “eu preciso mexer na energia do time”, disse o treinador Martín Varini. Paulo Autuori se omitiu e Márcio Lara aceitou, por “ser técnico do Petraglia”.
Um B.O foi aberto na polícia para investigar conduta inapropriada no CT do Caju. Um jogador é tratado com privilégios, por comer mais do que feijão com arroz.
Na arquibancada, uma torcida que se sente traída por ter acreditado em promessas de “um grande time”. Em resumo, o ambiente do Athletico faria inveja à casa da mãe Joana, no século XIV, em Avignon.
É entre esses conflitos técnicos, pessoais, éticos e de paixão, que o Furacão irá jogar contra o Racing, pela Sul-Americana.
+ Leia as colunas de Augusto Mafuz no UmDois Esportes
A importância do jogo não se limita ao resultado. Esse, em caso negativo, poderia até ser absorvido, se não fosse o fato do comando ignorar que o provocado no campo é consequência, também, dos conflitos no ambiente.
Um fato que foi agravado pela contratação e manutenção do treinador Varini, mais ainda, quando dispensa Nikão e magoa todos os jogadores.
Vencer a si próprio é mais difícil do que vencer o Racing.