Athletico, Petraglia e a razão para a falta de revelações no CT do Caju
Certa vez, em uma fornada só, o Athletico trouxe do PSTC, Kleberson, Fernandinho, Dagoberto e Jadson. Todos lhe deram títulos.
Kleberson foi além e encheu os atleticanos de orgulho e vaidade: passados 20 anos, continua sendo o único jogador vinculado a um time paranaense que, jogando uma Copa do Mundo pelo Brasil, foi campeão do mundo. À exceção de Dagoberto, todos renderam milhões em euros ou em dólares.
Kleberson foi além e encheu os atleticanos de orgulho e vaidade: passados 20 anos, continua sendo o único jogador vinculado a um time paranaense que, jogando uma Copa do Mundo pelo Brasil, foi campeão do mundo. À exceção de Dagoberto, todos renderam milhões em euros ou em dólares.
O PSTC terminou com a parceria porque o Athletico negociou os jogadores, mas o seu cartola Mario Celso Petraglia prestou-lhe contas não pelo que era devido pelo contrato, mas pelo que era devido pelos seus critérios.
De uma fornada só, o Athletico trouxe do Trieste, Léo Pereira e Renan Lodi. Lodi é de seleção. Os dois lhe deram títulos e milhões em euros e dólares.
O Trieste terminou a parceria porque o Athletico negociou os jogadores, mas o seu cartola Mario Celso Petraglia prestou-lhe contas não pelo que era devido pelo contrato, mas pelo que era devido pelos seus critérios.
O Audax seria uma grande fonte de craques e de dinheiro para o Athletico. O seu cartão de visita foi Bruno Guimarães, o melhor jogador do Furacão na última década. Rendeu-lhe títulos e continua sendo uma fonte inesgotável de milhões de euros e libras.
No entanto, o presidente do Audax, Mário Teixeira, não quer mais negócio com o Furacão. Sempre que o Audax quer receber o seu crédito há um descompasso entre o que Petraglia oferece e o que o contrato manda pagar.
Não é que o Athletico não paga. É que Petraglia paga quando quer e quanto quer.
Esses precedentes queimaram o Furacão no mercado do futebol brasileiro. O resultado dessa conduta é que, há dois anos, não revela um grande jogador, aumentando o risco natural de formação com jovens do nível de Dani Bolt, Jader, Vinicius Kauê, Juninho, Bruno Leite, Davi Araújo, Jonathan, Daniel Cruz, Julimar e Rômulo.
O fracasso do Athletico no trabalho das categorias é escancarado pelas eliminações do Estadual. Há dois anos joga com a sua base de jovens e, sem relevar ninguém, se obriga a trazer Pablo, Marcelo Cirino e contratar o zagueiro Dedé, que veterano e com frequentes lesões, joga no máximo 5 partidas por ano.