Athletico começa a jogar o Brasileirão da sua vida
O Athletico começa a jogar contra o Botafogo, o Brasileirão que a sua torcida nunca mais imaginou que jogaria: o de não ser rebaixado para a Segundona. Esse campeonato, o time não tem o direito de perder e nem o direito de justificar porque perdeu. A vida para não ser rebaixado torna-se um inferno.
Esse jogo contra o Botafogo é o mais importante porque a sua consequência irá refletir-se na conduta do time no restante do campeonato. É que o princípio de “um jogo de cada vez”, torna o primeiro mais relevante, porque seus efeitos irão se projetar para os outros imediatos.
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Já faz uma semana que o Furacão não joga. No futebol, quando o tempo está quase esgotado, uma semana poderia ser uma eternidade. Mas, já estou convencido que o tempo tornou-se irrelevante para qualquer treinador no CT do Caju. Parece ser impossível, em uma semana, o treinador Lucho González fazer o time superar todos os vícios desse Athletico, seja por falta de qualidade individual, seja por péssima orientação.
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Lucho ou qualquer outro treinador, é capaz de enfrentar as leis do futebol. Só Canobbio, Cuello, Di Yorio, Mastriani, Léo Godoy e Gamarra desafiam as leis da natureza humana.
A partir desse jogo contra o Botafogo, o Athletico tem dois caminhos para não cair na zona de rebaixamento: a superação e o acaso. Acredito na superação. O acaso é a esperança dos perdedores.