Opinião

Sem espírito crítico, Athletico está irresistível na Sul-Americana

Canobbio e Cuello.

Em um dado momento da vida, todos nós precisamos fazer escolhas e aprender a conviver com elas. O jornalista esportivo, no Brasil, também. Às vezes, o espírito crítico exige que os olhos vejam coisas que se tornaram impossíveis. Vejam só se não tenho um pouco de razão. 

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O Athletico venceu o jogo contra Cerro Porteño (2×1) e ganhou o direito de seguir em frente na Sul-Americana. O espírito crítico de jornalista provoca uma dúvida: o Furacão ganhou por que o Cerro virou um primário no futebol ou por que jogou bem?

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É irrelevante. À essa altura, exigir mais do que o resultado de vitória, é sonhar com coisas impossíveis. Eu sei que é difícil, porque as lembranças são incontroláveis, vão e voltam. No futebol, sempre estão presentes para fazer comparações. Sonhar com a volta do futebol dos sonhos do Athletico, do inesquecível Vadão, de 1999,  do campeão do Brasil, de Geninho, de 2001, ou do mais recente, o Furacão, em versão literal, de Tiago Nunes, de 2018-2019, é sofrer.

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O espírito, por mais crítico que seja, tem que conviver com a realidade de Léo Godoy, Cuello, Di Yorio, Erick, Zapelli, Gamarra, Mastriani. A realidade exige que só se olhe o resultado.

Só que quando esse espírito está para ser desarmado e deixar de exigir coisas impossíveis, bate a lembrança do que o presidente Mario Celso Petraglia falou em janeiro de 2023: “o Athletico é bicampeão da Sul-Americana, a segunda divisão do Continente”.

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