Athletico ganha do Palmeiras: 1×0. O céu já está o esperando
Nem o Palmeiras escapa do roteiro divino da Baixada. O Athletico de Felipão, em uma versão inédita, surpreendeu. O seu jogo de ter amparo na marcação e na defesa foi trocado por um jogo leve e ofensivo. Um Furacão que há tempo não se via. Foi tão espetacular que subjugou o bicampeão da América ganhando por 1 a 0 e tendo o privilégio do empate no Palestra Itália.
O jogo do Furacão foi transformado em um carrossel de emoções. Só que desta vez não jogou só na arquibancada. Desde o início, jogou no campo do Palmeiras. Com o seu norte indicado por Fernandinho, tornou o Palmeiras submisso. Às vezes, um time comum. Atacava e atacou que aos 22 minutos uma bola sobrou para Vitor Roque, que jogou na área encontrando Alex Santana. De repente, dentro do ineditismo desse Furacão, Santana, que era volante, transformou-se em atacante. Dominou, virou o corpo e finalizou Weverton.
No segundo tempo, tão paciente como dinâmico, além do jogo excepcional que fazia, o Athletico acresceu mais uma virtude: não foi o time temperamental que, para manter o resultado, recuava. Controlando a emoção, controlou o jogo com as suas linhas avançadas. Continuou sendo vertical mantendo o Palmeiras atrás, obrigando-o a jogar em contra-ataques dominados pela excelência de Pedro Henrique e Thiago Heleno.
Nem mesmo a expulsão de Hugo Moura repercutiu no jogo. O Palmeiras, raso e plano, já em colapso, continuou jogando bolas para a área, que eram dominadas pela zaga rubro-negra.
O jogo terminou com a vitória do Athletico. Um pesadelo para os palmeirenses, um conto de fadas para os atleticanos.
O problema do Athletico no Palestra Itália passou a ser bem menor do que o do Palmeiras.
Alex Santana pelo gol e pelo jogo foi o melhor em campo.