Opinião

Athletico empata com o São Paulo, mas perde para o árbitro

Por
Augusto Mafuz
17/01/2021 22:39 - Atualizado: 29/09/2023 20:14
Lance em que Vitinho domina e larga na frente de Reinaldo. Árbitro não marcou penalidade
Lance em que Vitinho domina e larga na frente de Reinaldo. Árbitro não marcou penalidade | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes

Quando os dois times se tornam iguais em campo, a decisão do jogo é provocada por aquele que tem um ou outro jogador de maior qualidade. Quando não há esse jogador, é regra que o jogo termine empatado. Mas, às vezes, mesmo nessa época de VAR,  a solução é dada por alguém estranho aos dois times.

Pelo Brasileirão, Athletico e São Paulo faziam um jogo de iguais, na Baixada. Se não era um jogo brilhante, era um jogo agradável porque os dois times eram idênticos trocando passes e posições, jogando bola.

Se o Furacão foi melhor na etapa inicial quando fez o seu gol com Kayzer, recebendo de Carlos Eduardo, em uma jogada em que Nikão foi o ponto principal, no segundo tempo o São Paulo equilibrou e empatou com o gol de Tchê Tchê. E, assim, a cada minuto a tendência por força da igualdade, era a de que o jogo seria encaminhado para o final com esse empate. E, seria, absolutamente justo.

Ocorre, que aos 31’ da etapa final, prevaleceu o poder externo do São Paulo. Reinaldo, seu lateral, usando o braço, derrubou Vitinho na grande área. Ignorando o VAR e, em consequência, a câmera invertida que mostraria o lance de frente, o árbitro Wilton Pereira Sampaio mandou seguir o jogo. Quer dizer, o arbitro acabou afetando o resultado.

Então, o que era para ser justo, deixou de sê-lo, pois o erro obrigou ao Furacão absorver o prejuízo. Nada que surpreenda quando o beneficiário é o São Paulo. É uma antiga tradição do futebol brasileiro.

E, poderia ser bem maior, se o goleiro Santos não praticasse um daqueles milagres, quando na última bola do time de Diniz, Carneiro jogou de cabeça para o ângulo direito.

Nikão foi o melhor do jogo.  Jogando pelo meio, tem o poder de fazer o Furacão sobreviver a Richard e Canesin. Paulo Autuori é uma espécie de vidente no futebol. Tem a capacidade de projetar o que pode ou não acontecer. Havia afirmado que seria necessário desafogar o time na classificação contra Bragantino, Vasco e Botafogo, porque depois, o Furacão poderia ter problemas.

Bingo: a sequência de vitórias, permite valorar os pontos dos empates contra Coritiba e São Paulo.

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Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

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