Athletico e quando uma “pequena coisa” torna-se grandiosa
Certa vez, o pintor Vicent Van Gogh mandou para o seu irmão Téo um presente que tratou como “pequena coisa”: um quadro ao qual deu a identidade de “Os Girassóis”. Junto, uma carta justificando tão humilde presente: “Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas”. A “pequena coisa” de Van Gogh tornou-se uma das belas obras da humanidade. É uma boa lição de que valorizando as pequenas coisas tornamos sadio o espírito de grandeza.
Na Baixada, com 40 mil torcedores, um empate com o Maringá. E então, o Athletico será bicampeão do Paraná. Mais importante do que ganhar o bi, será ganhar o campeonato estadual no ano do seu centenário.
Não será fácil. O Maringá não é finalista por acaso. Bem ordenado, com bons jogadores, sobrou na semifinal sobre o Coritiba. E só perdeu em Maringá porque o Furacão criou a exceção do jogo que foi o gol pela cobrança de falta, do histórico Pablo.
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Não será fácil. O Athletico continua sendo acertado por Cuca. Embora esteja longe do ponto porque Cuca ainda está na fase de tecer o remendo, já adquiriu a condição de se impor para participar de um episódio decisivo.
Na Baixada, o Athletico vai continuar escrevendo a história.
Como a história do ano do centenário está sendo é escrita pelo coração do povo, nada é pequeno, tudo tem grandeza. E essa página não pode ficar em branco.