Quando as opiniões se repetem elas perdem sentido. No entanto, às vezes, mantêm-se necessárias para afirmar uma verdade.
Não entendo que a goleada sobre Santos (3×0) seja motivo de alegria, conforto ou consolo. Tomando somente a razão como argumento, deveria ser motivo de preocupação.
É que no CT do Caju, por interesse de empresários, não irá faltar quem entenda que Bruno Peres, Cacá, Kaique Rocha, Willian Bigode e até Cuello sejam jogadores a serem mantidos para aquele que se anuncia como um time grandioso para o Centenário.
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Vejam só o caso de Cuello, o maior exemplo. Resignado com seus limites, ele próprio, bastante humilde, passou o ano mostrando que não tem condições para jogar no Athletico. No entanto, ninguém acreditou na sua sinceridade e acabou sendo um dos mais “importantes” para os estagiários Paulo Turra e Wesley Carvalho.
Como Cuello, outros que vieram para atender aos interesses de empresários deveriam sair de férias sem a obrigação da volta. Voltando, terá um momento em que irão jogar. E, jogando, essa vida atual do Furacão é capaz de continuar.