O Athletico de Cuca não evolui e agora perde para time de Terceira
Copa do Brasil, em Erechim: Ypiranga 2x1 Athletico. A derrota, embora seja um triste episódio no ano do centenário do Furacão, poderia, em tese, ser tratada como o menor dos problemas.
É que no jogo da volta, na Baixada, protegido por sua torcida, a reversão vai para o campo da lógica.
O que precisa ser investigada é a razão pela qual o Furacão não está conseguindo ter uma evolução no seu jogo. Essa inércia é que precisa ser investigada. Pode ser o resultado da falta de qualidade do time; pode ser da carência de jogadores, em razão de que a diretoria errou em todas as contratações aos custo de R$ 100 milhões; ou, podem ser as dificuldades que Cuca está tendo para implementar o seu plano, se é que já tem um.
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A derrota em Erechim foi resultado da soma dessas três hipóteses. Já era para ter ocorrido em Caxias e só não ocorreu pelos gols perdidos pelo Juventude. Nem nos piores dias de Paulo Turra e Wesley Carvalho, o Athletico apresentou uma versão tão assustadora nessa derrota.
Concordo que sem Thiago Heleno e com Kaike Rocha e Gamarra - R$ 12 milhões -, é um convite para a consagração de qualquer atacante. Mas, Heleno já tem 35 anos o que o torna mais vulnerável às contusões. No entanto, a diretoria não quis investir em Pedro Henrique, liberando-o.
Concordo que sem Fernandinho, o time fica sem o seu farol. Mas, era previsível não ter um Fernandinho contínuo, porque, aos 39 anos, está contando os dias para o adeus. E, aí, sem capacidade de tratar de futebol, a diretoria improvisa com Nikão e Gabriel, que não jogam há tempo.
Concordo que não há um atacante. Descartado, ninguém sabe onde anda Di Yorio - R$ 23 milhões. Aliás, é até bom não saber. E já é possivel desconfiar que a camisa do Athletico fica muita apertada em Mastriani, R$ 7 milhões.
Cuca não pode deixar que as hipóteses para explicar a má conduta do time alcancem quem, agora, não pode dever.