Athletico: covardia e conformismo de conselheiros e dirigentes?
Escrevo doze horas depois do Athletico, pelo Brasileirão e na Baixada, empatar com o Fortaleza, 1x1.
E a tendência de queda continua ganhando linhas que estão se tornando incontornáveis. Mas, parece ter passado um século. É que os fatos de não ganhar e a ameaça de rebaixamento incorporam-se como uma rotina na vida dos atleticanos.
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À exceção de alguns torcedores organizados que gritam antigos chavões contra o presidente Petraglia e o técnico Varini, o Athletico, como instituição, está em silêncio, no caso, forma de omissão.
Só que velhos chavões não repercutem mais como atitudes que estimulam mudanças. E, no caso de ofensas a Petraglia, tornaram-se injustas.
O silêncio atleticano é a grande questão.
O futebol tem a capacidade de mudar as coisas, aprendemos na execução da vida. Mas, para isso, exige mudanças. No futebol, é outra lição, não fazer nada, é que não pode. Tem o significado de conformismo ou de covardia.
Os conselheiros e os dirigentes eleitos que, em tese, deveriam representar a torcida, não reagem. Não há uma única voz contra o fato de Petraglia comandar o Athletico de forma impessoal como é o sistema eletrônico. Presidente ou não, a sua presença no CT do Caju foi fundamental para as campanhas de 2019 a 2022.
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Não há ninguém que reaja contra a intransigência de manter-se o treinador Varini. Não há reação contra a tomada de poder pelos jogadores no Caju. É conformismo ou covardia?
O mais grave é que a solução imediata está dentro do Athletico e ninguém adota ações para implementá-la. Petraglia teria perdido a capacidade de argumentação para convencer Paulo Autuori a assumir o comando técnico? Se a perdeu, então, até o final do ano, a torcida atleticana terá que renunciar o direito de ser feliz.