Athletico continua caindo no Brasileirão. E daí, qual é o problema?
Pelo Brasileirão, o Athletico perdeu para o Vasco, por 2 a 1, em São Januário. Agora são quatro jogos que não ganha. Caindo, já está em décimo lugar. Na próxima rodada, se perder para o Palmeiras, pode cair para 13º lugar.
Mas, “qual o problema desse fracasso técnico?”, devem estar perguntando o presidente Petraglia, a sua diretoria e os conselheiros. Perguntam e respondem.
Qual é a importância dos gols perdidos por Canobbio na cara do goleiro do Vasco? Afinal, o Athletico tem a Arena da Baixada, cuja majestosidade torna o mais belo lugar para se jogar futebol no Brasil.
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Qual é a importância dos cruzamentos errados de Cuello e Léo Godoy? Do peso que não deixa Thiago Heleno subir na área? De Erick, que corre para lugar nenhum e de Christian que parece ter medo da bola?
Afinal, o Athletico tem o CT do Caju, o mais rico e o mais belo lugar do Brasil para treinar, onde se estuda inglês, espanhol e chinês, come-se do bom e do melhor.
O CT do Caju, ao contrário do que disse um cronista, não é a Disney, mas o Rancho Neverland, “a terra do nunca” de Petraglia, como era o de Michael Jackson, em Santa Barbara.
Qual a importância de manter o medíocre Di Yorio ao custo de R$ 700 mil por mês? De se gastar R$ 80 milhões em Gamarra, Godoy, Filipinho, Di Yorio, Mastriani, renovar o contrato de Pablo, e o escambau?
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Afinal, o Athletico irá faturar, em 2024, R$ 800 milhões com direitos de televisão, venda de Vitor Roque e Bento, publicidade e o escambau.
Qual a importância dos erros do treinador Martín Varini, que ao intervir no time no segundo tempo, desde o primeiro jogo, erra em todos os jogos, colocando o Furacão sob a ameaça de ir para o rebolo?
Afinal, o Athletico publicou um balanço que exibe um superávit de R$ 350 milhões.
Qual a importância de gols, vitórias, títulos e o escambau em campo, no ano do Centenário, se os dirigentes e executivos profissionais estão felizes?
Afinal, o Athletico paga os seus polpudos salários, independente da bola entrar de um lado e de outro. Não há mais questão a ser resolvida.