O Athletico e como transformar o Caju em fim de feira
Quando, durante um jogo, um time é obrigado a escalar de imediato ou como substitutos Matheus Felipe, Cuello, William Bigode, Arriagada, Thiago Andrade e Hugo Moura, é sinal de que a coisa está feia. Sem condição física, desacreditando em si próprio e comandados por Wesley Carvalho, torna-se um horror.
O Athletico, contra o Bahia, foi o mesmo daquele da Baixada, contra o Fortaleza: desordenado, desanimado, cansado e entregue ao "deus-dará".
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Esse melancólico Furacão provoca-me a lembrança do poema “Depois da Feira”, de Fernando Pessoa: “Vão vagos pela estrada/Cantando sem razão/À última esperança dada/À ultima ilusão/Não significam nada/Mimos e bobos são ... Não têm na voz um grito? Mal têm a própria voz”.
É isso, um fim de feira. Estrago feito, feito está. O Athletico não irá jogar a Libertadores em 2024. Para jogar a Sul-Americana, voltou a procurar no mapa onde fica Potosí. Potosí, na Bolivia, fica logo ali.