Até quando vai girar a roda de Juan Carlos Osorio?
O Athletico continua levando a vida que pediu a Deus nesse começo de campanha. Sem preocupação, vai ganhando dos pequeninhos. Parecendo inspirado em Chico com o seu “roda mundo, roda-gigante, Rodamoinho, roda- pinhão”, o doutor Juan Carlos Osorio vai se derretendo de satisfação ao poder executar o que mais gosta, que são esses movimentos circulares de jogadores e funções.
Na vitória magrinha contra o fraco Cascavel (1x0) voltou a ser como havia ocorrido desde o inicio desse Estadual. Talvez tenha sentido rodar tanto para que Osorio conclua quem pode ou não pode em um futuro breve entrar e continuar. Sendo razoável como é, o doutor sabe que já está próximo o momento em que essa roda terá que girar a partir de um time como referência central. Fora disso, há indefinição pela surpresa que, em regra, significa improviso. E o improviso como método é sinal de dúvida e insegurança. É jogar com o acaso. Com ele, o final sempre é desagradável.
Sem especular as ideias e as conclusões do doutor Osorio, a impressão é que esse time já está alinhado com Bento; Léo Godoy, Thiago Heleno, Gamarra e Esquivel; Erick, Christian, Fernandinho, Zapelli, Mastriani e Canobbio. A forma de jogo (4-3-3, 4-4-2, 3-5-3) é relevante, mas não sobrepõe ao princípio nuclear do futebol atual adotado por Osorio, que é a ocupação de espaços.
O Atletiba está chegando.
Não haverá ocasião melhor nesse inicio de campanha para a roda parar um pouco e Osorio escalar quem deve ser escalado
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