Opinião

Aspirantes do Furacão continuam sufocados

Lance do time de aspirantes do Ahtletico contra o Londrina

Lucas Fasson em ação contra o Londrina

No futebol, aspirante é o jogador que busca ser titular do time pelo qual joga. A maioria vive da ilusão que ser aspirante está próximo do estágio superior.

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Quem desse aspirante do Athletico que joga o Estadual tem o direito ser verdadeiramente um aspirante? Os zagueiros Lucas Fasson e Luan Patrick, o volante Pablo Siles e, talvez, os meias Juninho e Jader. Dar o tratamento aos outros de aspirante é desvirtuar o significado da expressão.

Explica-se, aí, a razão desse Athletico voltar a empatar no Estadual. No Café, empatou com o Londrina por 1 a 1 no pior jogo do torneio. Nem as emoções do final quando saíram os gols de Augusto (Londrina) e Daniel Cruz (Athletico), evitam essa conclusão.

A torcida rubro-negra que se acalme. Não é possível exigir mais do que esse aspirante está jogando, porque é o seu limite.

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O resultado, em si, dentro do propósito do Furacão, não é o mais importante. O problema é esse critério de usar jovens em massa acabe queimando muitos deles.

Uma coisa, e é o critério correto, é lançar jovens em um time com a mínima experiência. O jovem se sente protegido, seguro e, aí, pode mostrar as suas virtudes.

A outra, e absolutamente errada, é o que se está fazendo. Um time jovem e de formação não acabada é inexperiente e, ainda, sem a qualidade apurada. É razoável que esses aspirantes se sintam inseguros pela carga de responsabilidade de vestir a camisa do Furacão.

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E surpreende que o Furacão pratique esse equívoco tendo seu futebol vários professores, mestres, doutores e cientistas em futebol.

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