As desventuras de Felipão e Turra pós-Baixada
A obsessão por si próprio e por dinheiro podem ser a pena que escreverá o último capítulo da história de Luiz Felipe Scolari, o Felipão: o perdedor.
É que já se vão cinco jogos desde que recomeçou a sua carreira de treinador e não consegue fazer o Atlético-MG ganhar.
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Nervoso, começa a entrar em conflito com a “imprensa atleticana” (em Minas também existe), que lhe exige resultados e evolução técnica. Comparado ao de Eduardo Coudet, o Galo de Felipão regrediu.
Felipão ainda não se convenceu de que a sua marca mais forte no futebol não é o título mundial de 2002, o penta do Brasil. É o 7 a 1 de 2014, no Mineirão.
De Belo Horizonte, Felipão assiste a sua criatura Paulo Turra, a quem indicou para Falcão, já ser contestado no Santos. A reportagem de Lucas Musetti e Gabriela Brino, do UOL, revela que não é só pelos resultados, mas pelo fracasso da prometida “ebulição no vestiário”.
A consequência é o reverso: ao pretender impor ordem, as suas ameaças e o afastamento de Soteldo, Nathan e Lucas Pires provocaram um ambiente de temor. Adotando norma do CT do Caju, exige que todos os profissionais usem crachá.
Logo Felipão e Turra poderão se encontrar e contar as suas desventuras pós-Athletico.