Argentina e a volta do “Filho Pródigo” no Catar
No Catar, contra a Polônia (2x0), a Argentina lembrou o filho mais novo na parábola o “Filho Pródigo”, narrada por Cristo. Com a derrota para a primitiva Arábia Saudita, entrou em ruínas. Arrependida, voltando para casa, pediu perdão ao pai. Confessou os seus pecados e voltou a sobreviver na vitória contra o México (2x0).
Contra a Polônia escreveu a parábola no campo de futebol. Perdoada, voltou a viver.
A síntese do que fez está na adoção de uma velho chavão para explicar a conquista própria só dos eleitos: sobrou no jogo. E o tamanho da sobra deve ser medido com o pênalti que Messi perdeu quando o jogo teimava em 0 a 0. Mas nem o pênalti perdido provou-lhe um estado de angústia.
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O seu segundo tempo foi o que não se viu nessa Copa. Marcou 2 a 0 com o Alexis Mac Allister e Julián Álvarez. E perdeu outros com Messi, Di Maria e Lautaro, como resultado de um jogo eletrizante que combinou tática, técnica e alma.
Na párabola esportiva, o filho voltou para casa.
Isso é bom ou isso é ruim?