Com o apagão de Petraglia, o Athletico segue com Cuello, Di Yorio… e Varini
Da janela de inverno, o Athletico viu o mercado de jogadores abrir e fechar, e não contratou ninguém. O meia Praxedes e o zagueiro Marcos Victor, que há tempo não jogam, nesse momento, são ninguém.
O Athletico "chegou no seu limite", Petraglia já havia traçado as linhas desse limite.
A questão já não é mais a carência de contratações para corrigir os erros de janeiro, que fizeram o Furacão torrar R$ 80 milhões em Di Yorio, Godoy, Gamarra, Felipinho, Benítez, Zé Vitor, Nikão e Gabriel.
A questão é saber o conceito de limite na frase de Petraglia. Considerando que contratar significa gastar, o conceito tem que ter o caráter financeiro e econômico.
Na educação financeira básica, a expressão "chegou no limite" é o de que a situação é extrema, um passo para o estágio de insuportável. Essa interpretação, em tese, remete para a conclusão, de que o Athletico já não exibe um caixa soberbo, que incentivou o gasto pródigo desde que vieram, Esquivel, Canobbio, Cuello, Zapelli, ao custo aproximado de R$ 60 milhões.
Sendo assim, e não existindo outra premissa que não seja a financeira para a interpretação da frase de Petraglia, os atleticanos devem estar surpresos.
Confesso que não me surpreendo.
O bilionário inglês Jim Ratcliffe, ao comprar e assumir o Manchester United, com uma simples análise da folha de pagamento, concluiu que o problema do clube começava pelos empregos gratuitos e contratações exóticas.
O Athletico de Petraglia tornou-se uma espécie esportiva do estado brasileiro, em especial, dos governos do PT. Inchado, foi transformado, como no setor público, em um "cabide de empregos".
Não há explicação o salário milionário pago para Márcio Lara, ou empregar parentes de dirigentes, inclusive do próprio Petraglia, e até de pessoas desconhecidas no clube. Nem os árabes suportariam o gasto com o inchaço da estrutura do Furacão.
A situação do Athletico não é confortável.