Alemanha fora da Copa. É melhor para o Brasil?
Uma das perguntas que irão exigir resposta após a Copa do Mundo é essa: o que aconteceu com a Alemanha depois da conquista de 2014, no Brasil? Talvez, se Higuaín não perdesse o gol que perdeu e a Argentina ganhasse a Copa, a máscara de supremacia vestida nos 7 a 1 já teria sido rasgada.
Na Rússia, foi eliminada como a última de um grupo que tinha os periféricos Suécia, México e Coreia do Sul. Agora no Catar, foi descartada por um Japão cujos jogadores parecem ser personagens saídos de uma de suas grandes invenções, o Play Station.
Ninguém foi ou será pior do que a Alemanha no Catar. Nada mudou em relação a seu jogo na Rússia. A impressão é que nada foi feito, parando no tempo. A exceção Manuel Neuer, que historiadores no futuro irão escolher o maior goleiro da história, e o meia Kimmich, todos os outros apareceram no Catar como como jogadores comuns.
Bem por isso, a sua eliminação pelo Japão não foi um resultado aleatório. Ao contrário, a classificação dos japoneses foi justa, embora o seu jogo mecânico em nada contribua para o futebol.
Comemorou-se a eliminação da Alemanha e a mudança de rota da Espanha. A impressão é que as duas seriam mais acessíveis do que o Japão contra o qual tudo pode acontecer.
Brasil, Argentina e França têm os seus desencantos, não sendo invencíveis. Mas são os únicos com a capacidade de jogo para superar algum imprevisto, o que não ocorre com os outros que irão seguir às oitavas.