Opinião

A torcida do Furacão também sabe vaiar

Por
Augusto Mafuz
07/02/2022 00:50 - Atualizado: 04/10/2023 16:59
A torcida do Furacão também sabe vaiar
| Foto: Atila Alberti/UmDois Esportes

Não como pode, mas como quer, o Furacão vai levando o Estadual. Só que isso, insisto, pode ter um custo: o da queima do futuro de alguns jovens. Juninho, por exemplo, tem que ser preservado.

O Furacão está fazendo tudo ao contrário do que pregou. Atribuiu à pandemia o motivo do impedimento de completar a formação da base. Não obstante, ainda, sem formação, esses jovens são lançados para competir em um torneio oficial.

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Nesse empate de 2 a 2 com o lanterna União de Beltrão teve-se a prova. Sem ter, ainda, o fundamento básico que é o da conclusão de jogadas para o gol, o time fracassou. Foram tantas as chances perdidas por falta de qualidade de conclusão, que poderia ser uma goleada. Há, claro, jogadores já formados como Jonathan, que não se pode apostar. O pênalti e o gol que perdeu é de atacante já com vícios de origem.

Quando marcou no primeiro minuto com Reinaldo, o Furacão criou a sensação de que iria golear o lanterna. Mais, ainda, quando fez o segundo gol, aos 32’, com Davi.

Na etapa final, bastou mostrar as suas carências, principalmente depois que Barreto marcou o gol do União, aos 23’. Foi incapaz de suportar tão frágil adversário. O gol de empate, de Wellisson, aos 49’, foi consequência da falsa ilusão de goleada.

A torcida, que havia vaiado contra o São Joseense, voltou a vaiar. Como daquela vez, com razão. Não há nada que queime e provoque traumas em um jovem e até atrapalhe a formação, do que o fracasso como rotina seguido de vaias.

Se o Furacão está precisando de teste para o seu primeiro time, logo terá Atletiba.

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Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

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