A torcida do Furacão também sabe vaiar
Não como pode, mas como quer, o Furacão vai levando o Estadual. Só que isso, insisto, pode ter um custo: o da queima do futuro de alguns jovens. Juninho, por exemplo, tem que ser preservado.
O Furacão está fazendo tudo ao contrário do que pregou. Atribuiu à pandemia o motivo do impedimento de completar a formação da base. Não obstante, ainda, sem formação, esses jovens são lançados para competir em um torneio oficial.
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Nesse empate de 2 a 2 com o lanterna União de Beltrão teve-se a prova. Sem ter, ainda, o fundamento básico que é o da conclusão de jogadas para o gol, o time fracassou. Foram tantas as chances perdidas por falta de qualidade de conclusão, que poderia ser uma goleada. Há, claro, jogadores já formados como Jonathan, que não se pode apostar. O pênalti e o gol que perdeu é de atacante já com vícios de origem.
Quando marcou no primeiro minuto com Reinaldo, o Furacão criou a sensação de que iria golear o lanterna. Mais, ainda, quando fez o segundo gol, aos 32’, com Davi.
Na etapa final, bastou mostrar as suas carências, principalmente depois que Barreto marcou o gol do União, aos 23’. Foi incapaz de suportar tão frágil adversário. O gol de empate, de Wellisson, aos 49’, foi consequência da falsa ilusão de goleada.
A torcida, que havia vaiado contra o São Joseense, voltou a vaiar. Como daquela vez, com razão. Não há nada que queime e provoque traumas em um jovem e até atrapalhe a formação, do que o fracasso como rotina seguido de vaias.
Se o Furacão está precisando de teste para o seu primeiro time, logo terá Atletiba.