A inexplicável omissão de Petraglia diante do VAR
O senhor Mario Celso Petraglia, seja como presidente ou CEO do Athletico – ou como ambos –, sempre evoca uma inspiração de juízos. A mais recente é de omisso.
Como explicar o seu silêncio diante da conduta danosa do árbitro pela sua submissão às sugestões eletrônicas? Como explicar o seu silêncio diante da manipulação da máquina para traçar linhas que acomodaram o meia Thiago Maia em uma situação legal? Se na condição de CEO lhe falta autoridade para protestar, sobra-lhe na condição de presidente.
A ocorrência de intensos conflitos opiniões sobre a conduta da arbitragem humana e eletrônica já era suficiente para motivar Petraglia a assumir uma posição pública em defesa do Furacão.
No entanto, preferindo o silêncio, torna-o refém do absolutismo dos interesses da arbitragem que, nessa fase da Copa do Brasil, coincidem com os do Flamengo. E, ainda, há um jogo a ser jogado em condições de igualdade numéricas.
Temo que os conflitos pessoais de Petraglia com todos os segmentos do futebol, inclusive a mídia, tenham esvaziado a sua autoridade, limitando-a às cercanias da Baixada e do CT do Caju.
Já diminuo a consideração do jogo da volta contra o Flamengo.
Penso a final da Sul Americana, em Montevidéu, contra o milionário Red Bull Bragantino. Talvez, os únicos anjos que irão ao Centenário sejam os atleticanos diante da falta de representação.