Vale-tudo

Onaireves Moura foi o primeiro a dar um golpe abaixo da linha cintura na quente luta pela Copa de 2014. Fez graves denúncias contra Mario Celso Petraglia e Paulo Schmitt.

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No primeiro caso, traz para o mundo dos “mortais” um dirigente que sempre foi tratado como diferenciado da cartolagem que reina no nosso futebol há décadas. Caberá ao presidente atleticano provar que as denúncias são apenas uma maneira de desviar a atenção de qual insustentável ficou a permanência de Moura à frente da FPF.

Moura foi cercado por todos os lados. A patética atuação de seu filho no departamento de registros acabou com o pouco de dignidade que a entidade ainda possuía. A FPF virou motivo de chacota no STJD.

No tema Copa, foi descartado imediatamente por Ricardo Teixeira. O presidente da CBF não quer saber de Moura envolvido com o Mundial e deixou isso bem claro a todos os envolvidos no projeto do Mundial no Paraná. Teme, por exemplo, problemas com a comercialização de ingressos.

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Por isso, a licença de 90 dias de Moura deve ser encarada como o início do afastamento definitivo do dirigente. Ontem, em entrevista à Rádio Banda B, garantiu que não volta após o período de afastamento. Não porque quer largar o osso, mas porque não pode voltar. Por isso decidiu, como ele mesmo anunciou “levar alguém junto”. Escolheu Petraglia. Vejamos se ele consegue.

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Por falar em Banda B, o apresentador e empresário Carlos Ratinho Massa acaba de dizer, em entrevista à “rádio do coração”, que é candidato à presidência da FPF. Empunhou a bandeira fácil da modernização e da moralização.

Quando gente que não tem nada a ver com o futebol se sente na condição de assumir uma Federação é porque a cartolagem já deu o que tinha que dar. Uma era da administração do futebol paranaense está terminando. Vamos ver quem sobra.

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