Tapetão escorregadio

Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
A fumaça produzida pelo Green Hell era marca registrada da torcida do alviverde antes do quebra-quebra de 6 de dezembro de 2009

Difícil escolher algum termo publicável (mesmo em um blog) para essa manobra nascida na procuradoria do STJD, relatada na Gazeta de hoje pelo repórter Marcio Reinecken. Impossível dissociar a denúncia feita e depois retirada contra o Coritiba de quem seria diretamente beneficiado por uma perda de mando, no caso o Fluminense.

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O jogo sujo dá as caras periodicamente no futebol brasileiro. Nas últimas semanas, porém, tem extrapolado todos os limites. Primeiro, os erros absurdos de arbitragem que tiram pontos de uns e devolvem na partida seguinte. Agora, essa ação rasteira, tentando criminalizar a duas rodadas do fim algo que ocorre em inúmeros estádios é indecente. E o Atlético que se cuide. Bom ficar atento a qualquer movimentação de bastidor que venha do Rio de Janeiro.

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Obviamente o problema atual do Coritiba é não cair. Mas esse adiantamento no pagamento do patrocínio do BMG preocupa, mostra que as finanças do clube são um cobertor curto. Tapa agora, mas descobre lá na frente. E tome empréstimo…

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Fabinho “Nhobifa” também não acho que o Pedro Ken vá tirar o pé. Pelo contrário, penso que ele vai fazer questão de deixar o Coritiba na Série A. Como torcedor ele sabe o sofrimento de cair e como jogador, conhece a dureza que é subir.

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Fábio Aurélio, também não entendo essa postura de saideira da diretoria do Paraná. O planejamento financeiro foi feito por eles e se não fechou por falta de alguém para vender, é também porque essa diretoria deu sequência ao processo iniciado pelas anteriores, de lotear os jogadores do clube. Aliás, isso está sendo feito de novo, com a venda de parte dos guris da base. Vamos ver quem compra. Quem sabe esse comprador resolve não apenas os problemas financeiros do clube…

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