Saiba quanto você vai pagar para ver ao Atletiba no celular ou computador

Leonardo Mendes Júnior, diretor de Redação da Gazeta do Povo

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O WhistleOut, site australiano que compara planos de telefonia móvel e banda larga fixa, traz uma tabela de quanto de dados um vídeo no YouTube consome. Cada hora de vídeo a 480p no YouTube come 1,2 gigabytes de dados. Assim, 90 minutos de bola rolando consomem 1,5 Giga.

O Melhor Plano, site que compara planos de operadoras de telefonia, revela quanto custa um pacote de 1,5 Giga no Brasil. Tim e Oi têm franquias deste tamanho a R$ 39,90. Na Claro, a R$ 44,99. Na Vivo, a R$ 49,99. Se você assistiu ao clássico pelo 3G ou 4G, foi isso que você pagou pelo jogo.

Não ao YouTube, ao Facebook ou aos clubes, mas às operadoras. Exatamente como pagamos à Copel (aqui no Paraná) para ver um jogo na TV aberta. Ou a operadoras de tevê a cabo – com uma fatia menor indo aos canais e outra mais reduzida aos clubes – quando a partida está em um canal fechado ou no pay-per-view.

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Obviamente para quem viu na banda larga residencial o custo se diluiu na mensalidade. Realidade – bem sabemos – com os dias contados no Brasil. O ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, promete para o segundo semestre a conclusão do estudo para limitar o consumo de banda fixa no país, como ocorre no Canadá e nos Estados Unidos.

WhatsApp, Netflix e alguns bancos já possuem parcerias com empresas de telefonia para que seus serviços não consumam plano de dados. Banquete para o qual Google e Facebook dificilmente serão convidados. Após anos tentando usar o Mobile World Congress, de Barcelona, para fechar esse tipo de parceria, em 2017 finalmente Mark Zuckerberg de que essa é uma briga perdida para sua empresa.

“Oferecer o Facebook Messenger sem consumir dados canibalizaria nosso serviço de SMS. Isso sempre foi óbvio para nós, mas não era para eles”, definiu ao site especializado The Information o CEO da Globe Telecom nas Filipinas, Ernest Lawrence, presente aos quatro últimos jantares oficiais com executivos do Facebook no Mobile World Congress.

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