A campanha de marketing lançada pelo Coritiba, em cima da célebre imagem de Tuta pedindo silêncio na final do Paranaense-2004, virou o assunto da semana no nosso futebol. Pena que da maneira mais pobre e provinciana possível.
Que a peça é provocativa, isso não há a menor dúvida. Mas uma provocação perfeitamente aceitável e comum dentro do futebol. Que coxa-branca não fez sinal de silêncio para os amigos atleticamos no dia seguinte à final de 2004? Ou que atleticano não imitou o passinho manso de Lima comemorando o gol no Atletiba do Brasileiro-2005 para atiçar os colegas coxas-brancas? Isso faz parte do futebol e é o que mantém o esporte vivo.
Duvida? Pois dê uma olhada nas comunidades e fóruns de atleticanos pela internet. Há uma mobilização fortíssima para lotar a Arena no domingo, no jogo com o Palmeiras. A lógica rubro-negra é simples e certeira: “Se eles querem medir dentro do estádio qual a maior torcida, então vamos mostrar quem é maior”.
E tomara que tenhamos mais de 20 mil pessoas na Baixada. Como também torço para que, em resposta, a torcida do Coritiba coloque um público maior ainda dentro do Couto Pereira. E assim sucessivamente. Será assim que o nosso futebol irá crescer, e não com o ranço dos palpiteiros ultrapassados que estão aí condenando a campanha.
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Segundo a Tribuna do Paraná de hoje, Tuta pretende acionar o Coritiba por uso indevido da sua imagem na campanha. Tuta está no seu direito e não deixa de ser amadorismo do marketing alviverde não consultar o jogador. Agora, que ficou estranha essa história de “um advogado curitibano irá representar o jogador”, isso ficou. Por que não mostrar a cara?