Análise

Por que o Athletico não aproveita Abner, Khellven, Halter e companhia no Estadual?

Por
Daniel Malucelli
28/02/2020 14:16 - Atualizado: 29/09/2023 23:15
Abner só fez um jogo no Estadual
Abner só fez um jogo no Estadual | Foto: Albari Rosa / Foto Digital/Gazeta do Povo

Por que Abner, Khellven, Lucas Halter e os outros jovens do Athletico não são aproveitados no Estadual? É difícil de entender o motivo e tudo leva a crer que o clube perdeu tempo de dar rodagem aos garotos do time principal.

Pelo visto, o técnico Dorival Junior e o diretor Paulo André enxergaram a necessidade. Tanto que o clube planeja mesclar os reservas com a equipe de aspirantes nas rodadas finais da primeira fase do Paranaense. Antes tarde do que nunca. É o melhor que se pode fazer, já que os reforços não chegam.

Não há motivos para gastar R$ 10 milhões no lateral Abner, de apenas 19 anos e 23 jogos na carreira como profissional. Qual é o sentido de deixá-lo no apenas treinando para ser banco do Márcio Azevedo, se poderia estar ganhando “cancha” no certame regional?

Não é porque Abner custou uma nota que ele está pronto para ser o novo Renan Lodi. Pra quê deixar o Vitinho na reserva de Marquinhos Gabriel? Eles precisam jogar.

O mesmo vale para o lateral Khellven e o zagueiro Lucas Halter. Faltam ritmo, físico e confiança aos dois. Não há dúvidas que ambos são talentosos e têm um futuro promissor. Mas não é porque eles atuaram em decisões da Copa do Brasil que estão prontos. Uma coisa é entrar em um equipe pronta, com esquema ajustado. A outra é formar a base de um time em reconstrução.

Vale lembrar que o Athletico utilizou jogadores do time principal nos anos anteriores como o próprio Paulo André. Além do mais, os jovens que se firmaram recentemente, como Renan Lodi e Léo Pereira, foram experimentados em mais de um ano no Estadual até explodirem.

Apenas o caso do atacante Bissoli é compreensível, já que ele é titular de Dorival, na falta de um camisa 9. Mesmo assim, o ideal era ter um reforço cascudo para a Libertadores, enquanto o bom atacante pega experiência.

Enquanto isso, o atacante Pedrinho sai na frente dos concorrentes, que teoricamente estavam à sua frente no início do ano. Com seis gols em seis jogos, ele aproveita a chance de pegar ritmo e acumular números no Paranaense.

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