Pontos pelo caminho

É perfeitamente compreensível que o Paraná tenha alguma dificuldade no início da Série B. Por opções e erros que nem vou me dar ao trabalho de repetir, o Tricolor começou a Segundona atrasado, merecia um prazo. Generoso consigo mesmo, Zetti estipulou em oito partidas. Como eu não tenho nada a ver com isso, botei o limite em cinco – como se isso fizesse alguma diferença para quem está no clube.

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As duas partidas do Paraná após o “limite” extraoficial foram preocupantes. Era para ter somado quatro pontos, contabilizou apenas um. Fora isso, deixou algumas carências bem evidentes.

Não confio nessa dupla de zaga. Experiente, Dirley assusta pela grossura e pela lentidão. Está quase sempre atrasado. Freire é um pouco melhor, mas não é lá essas coisas.

Não vou citar a lateral-esquerda, pois nem a seleção tem gente que preste por ali.

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O meio de campo precisa marcar melhor. Talvez a única solução seja colocar um terceiro volante ali. O Figueirense teve muita facilidade para romper a linha média paranista.

O ataque é o menos culpado. A bola ainda chega pouco no Alex Afonso e as opções mais ofensivas são boas. Wellington Silva é útil, Elvis e Dinelson têm muito talento. Se o resto do time se resolver, o ataque pega no breu sozinho.

É possível que Zetti precise mesmo de mais um jogo para arrumar definitivamente a casa. Mas não dá para deixar os outros times desgarrarem. É provável que a rodada feche com o G-4 quatro pontos acima do Paraná, com o Vasco no limite. Na rodada anterior a diferença era de três. E o Paraná fará 3 dos 5 próximos jogos com visitante. Vai ter de cometer algum crime longe da Vila, senão será apenas espectador da briga pelo acesso.

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