A ação da Polícia Militar contra a torcida do Atlético durante a chegada da delegação do Flamengo à Arena da Baixada foi mais um episódio lamentável envolvendo segurança público e futebol.
Enquanto o ônibus do clube carioca chegava ao estacionamento do estádio, percorrendo a Rua Brasílio Itiberê, vários atleticanos cantavam músicas provocativas ao adversário. Tudo normal para o ambiente, coisa comum aos estádios. Mas…
Ao chegar na esquina da Rua Madre Maria dos Anjos, o comboio flamenguista viu o que é truculência policial. Sem motivo aparente, várias bombas foram lançadas contra o público na calçada. Tiros foram ouvidos.
Após toda a confusão, aparentemente causada pelos policiais que chegaram arrepiando, escuta-se um coro chamando a polícia de vergonha do Brasil.
Durante encontro nesta manhã para discutir a segurança do Atletiba, a PM justificou o ato. “O que houve ontem não vai se repetir no evento de domingo. O que aconteceu foi um improviso porque se inverteu a chegada das delegações. A delegação do Flamengo chegou antes do ônibus do Atlético”, explicou o major Arildo Medeiros Dias, afirmando que um policial foi atingido com pedradas, assim como o ônibus da equipe carioca.
Veja e tire as suas conclusões sobre a forma abrupta que a PM encerrou um ato legítimo de provocação, sem aparente risco à integridade física dos envolvidos. Era necessário o uso de força? Avalie.