Os diferenciados e a necessidade de se reforçar

Albari Rosa/Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba: “o Ivo precisava desta vitória”

Marcelinho não foi brilhante, não fez jogadas espetaculares, mas ainda assim decidiu. Transformou em gol um rebote que provavelmente Hugo mandaria na trave e Ariel cravaria na cruz da Igreja do Perpétuo Socorro. Mostrou como está acima do nível esforçado do nosso futebol, diferença que deve se acentuar à medida que o novo Paraíba for ganhando fôlego.

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Sua simples presença basta para devolver ao Coritiba a condição de favorito que o time tinha quando Keirrison ainda estava por ali. E pensar na sua ausência já passa a provocar um leve desespero.

O Coxa não tem no elenco atual jogador capaz de substituir Marcelinho Paraíba e manter o time em um nível de futebol aceitável. A diretoria não pode se acomodar com a vinda de Paraíba. É preciso reforçar mais, especialmente no ataque.

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Reforços também são necessários no Atlético. E não é de hoje. O grupo é limitado, como provou o Brasileiro do ano passado. A reta final foi um período de exceção, com jogadores medianos dando o máximo de si em um ambiente de motivação fora do comum. Funciona por um tempo, mas uma hora a máscara cai.

A situação pode melhorar se Marcinho e Lima, diferenciados por natureza, forem mais constantes. Mas se não contratar, o Atlético repetirá o roteiro de 2008 no Paranaense e no Brasileiro.

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Bruninho e Lenílson (foto) garantiram o triunfo tricolor diante do Foz

Na devida proporção, Lenílson é o jogador diferenciado do Paraná. Chamou a responsabilidade contra Coritiba e Foz e decidiu. O Tricolor precisa encaminhar logo a renovação do seu contrato.

Por mais que seja tentador brigar pelo título, o Paraná tem que ter como foco principal no octogonal armar o time para a Série B. Ver quem realmente serve, preparar o caminho para os reforços que virão de diversos cantos do Brasil. Se nesse processo o time brigar pela taça, ótimo. Um senhor bônus. Mas não deve ser prioridade. Nem servir para encobrir os defeitos do elenco.

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Marcos Malucelli e Juan Figer assistiram lado a lado a J. Malucelli x Iraty, no Ecoestádio. Curioso. Afinal, Figer perdera espaço com Petraglia nos últimos tempos. Será a reaproximação?

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O Flamengo pagou comissão graúda pela contratação de Kléberson. Dinheiro depositado na conta suíça de uma empresa sediada em Londres e com braços no Panamá. Bom ficar atento aos desdobramentos.

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Peter Silva diz que não estava preparado para conduzir o futebol do Londrina, que deveria ter ficado nas mãos de Adir Leme. Se é assim, por que Peter não pediu ajuda a alguém mais qualificado quando o gestor deixou o Tubarão? Sucumbiu à vaidade de dirigir o time sozinho e receber sozinho os créditos pelo sucesso. Agora, vai segurar sozinho o rojão do fracasso. Bem feito!

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O Iguaçu, parceiro do Paraná, está com um pé na Divisão de Acesso, para onde podem ir Toledo, o parceiro do São Paulo, e Engenheiro Beltrão, o parceiro do Roma (da Cidade Alta, não da Cidade Eterna). Uma briga que até este domingo conta com o Rio Branco, parceiro do Trieste. É, as parcerias afundaram…

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