O peso da camisa 9

Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Edigar Junio aponta para o céu: dois gols nos três últimos jogos

Quando o técnico Renato Gaúcho desembarcou em Curitiba para treinar o Atlético, o discurso dele era de que os jogadores precisavam retomar a confiança para encontrar as vitórias. Não demorou muito e a palavra mágica de Renato tomou conta do elenco e despontou em campo. Essa confiança, porém, definitivamente não pousou no ataque do Furacão. Por ali, confiança é o que mais está em falta. Muito disso por responsabilidade do próprio treinador, que não poupa críticas aos atacantes – especialmente Santiago García – e aumenta a pressão a cada vez que clama à diretoria por um “matador”.

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Sem contar as duas vezes em que improvisou Fransérgio de centroavante. O fato é que, seja o uruguaio, seja o jovem Edigar Junio ou seja o volante cabeceador, quem entra com a responsabilidade de fazer gols já entra com as chuteiras mais pesadas. A quarta opção é o ainda mais jovem Pablo, de apenas 19 anos. Renato já avisou que cedo ou tarde ele vai jogar. Resta saber se é bom negócio. Não pelo futebol do garoto, mas pela forma que, certamente, receberá críticas do próprio comandante.

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