Marcinho, o camisa 10

Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Se a torcida atleticana sentia saudade do Ferreira que encantou até o carnaval do ano passado, não sentirá a menor falta do Ferreira que viveu de lampejos nos últimos meses.

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Marcinho, enfim, estreou com a camisa rubro-negra. Ele havia apresentado um belíssimo cartão de visitas com o golaço contra o J. Malucelli, mas devia uma boa atuação. Não deve mais.

Fez os dois gols da vitória sobre o Iguaçu bem ao seu estilo, chegando de trás, como elemento-surpresa. Fora isso, criou boas jogadas para os companheiros, foi o armador que Geninho espera.

Marcinho jogou porque sabe que é o dono da camisa 10. Talvez precisasse dessa confiança, coisas da personalidade. Mas também porque Geninho armou um esquema em que ele só precisava criar.

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Se o Atlético quiser ir a algum lugar, precisará de dois volantes. Valencia não fica sobrecarregado, o meia não fica sobrecarregado. Há o equilíbrio que os técnicos tanto gostam.

O segundo volante pode até ser Renan, que agarrou a oportunidade que recebeu. O mesmo não dá para dizer de Walysson, ainda abaixo do que pode render, embora mereça outra chance. E o mesmo também não dá para dizer de Juninho, que poderia ser mais uma vez emprestado e abrir espaço para os guris do júnior.

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