Gerson, o Canhotinha, mostra o bairrismo dos cariocas
Gerson, o Canhotinha de Ouro, campeão mundial com a seleção brasileira de 1970, mostrou a força do bairrismo carioca.
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Durante a última rodada da Série B, o ex-jogador e hoje comentarista da Super Rádio Tupi, do Rio, vibrou muito com o Vasco (e a saga cruzmaltina para deixar a Série B). Detalhe: o astro do futebol brasileiro, 75 anos, jamais defendeu o clube da Colina e torce para o Fluminense.
Sem camisa, na cabine da emissora, vibrou com os gols de Tales e a salvação da equipe de Eurico Miranda. Embora incomum, um gesto bonito e à altura do craque, especialmente pela sua relação com o futebol do Rio. Se feito por um jornalista/radialista ficaria inadequado.
Gerson pode. Além disso, a cultura regionalista está enraizada na crônica esportiva.
Após uma rápida passagem pelo Flamengo, depois de ser revelado pelo Canto do Rio, Gerson se destacou no Botafogo nos anos 60. Na sequência, defendeu o São Paulo. Em 1972, voltou ao Rio de Janeiro e realizou o sonho de jogar pelo Fluminense, seu time de coração. No tricolor das laranjeiras foi campeão carioca de 1973 encerrando a carreira no ano de 1974.
Canhotinha vibrando com o Vasco. pic.twitter.com/revkkPXYft
— Wagner Menezes (@wmenezestupi) 26 de novembro de 2016