Eu escalaria o Ariel/ Acorda, Paraná!

Marcelo Elias / Gazeta do Povo

Ariel ou Rômulo? Essa é uma das dúvidas que irá atormentar Ney Franco durante a semana. Ótimo problema. Afinal, seus antecessores tiveram de escolher entre Hugo e Róger ou Hugo e Batata. Realmente não dá para culpar Ivo e René por terem escalado o time sem centroavante inúmeras vezes…

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Pois se a minha opinião valesse alguma coisa para o Ney Franco, o Coritiba estaria mais próximo de seguir tendo um argentino como centroavante.

Ariel é um perigo ambulante para o time adversário – às vezes até físico, pela sua leve descoordenação. Não há zagueiro que fique tranquilo marcando um cara daquele tamanho, ainda mais alguém tão imprevisível como o argentino. Ariel pode tanto cravar na cruz do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma bola que sobre limpa na pequena área como pode acertar uma bicicleta daquela contra o Goiás.

E mais. Ney Franco foi o primeiro treinador a conseguir armar o time de uma maneira que Ariel seja bem explorado. Sozinho no ataque, ele recebe bola a toda hora, seja para finalizar seja para servir a quem vem de trás. Perder isso agora seria jogar tempo fora.

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Rômulo será muito útil, principalmente se aceitar um papel secundário neste momento. O do cara para entrar com mais fôlego no segundo tempo e servir de opção quando Ariel estiver com a cabeça distante. Se o novo contratado assumir essa condição e o argentino reagir positivamente à sua primeira sombra de verdade no ano, o Coritiba sairá ganhando com duas opções na ponta dos cascos para o comando do ataque.

A imagem


Impossível não ser a comemoração de Marcelinho Paraíba. Mistura de alívio, alegria e desabafo, dele e da torcida, que já havia o jogo contra o Náutico complicar-se mais que o esperado.

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Galopeia

O Jóquei vai realizar um programa todo ele dedicado ao centenário do Coritiba. Cada páreo terá o nome de um personagem ligado à história coxa-branca. Sem querer ofender ninguém, mas juro que não me aguento: Será que há algum páreo com corrida pangarés? Se tiver, quem será o homenageado?

Tá fácil?


Risos, brincadeira, descontração, todo mundo de bem com a vida. Não é o vestiário do Vasco, líder e virtual campeão da Série B. Mas sim o do Paraná, 12º colocado, apenas quatro pontos acima da zona de rebaixamento.

Depois de levar 4 a 0 do Figueira, os jogadores do Paraná seguiram felizes e faceiros. Reação que irritou a diretoria, que cobrou Roberto Cavalo. E o treinador deu um esbregue no elenco, cobrando maior comprometimento.

Esse é o grande perigo do Paraná. Tecnicamente o time não é dos piores e até a posição na tabela, embora preocupante, não é desesperadora. Agora, se não levar a sério, não tem outro caminho: cai.

Em alguns aspectos, me lembra o Coritiba de 2005. O clube passou um turno e meio sonhando com a parte de cima da tabela, dizendo que não havia risco de rebaixamento, que a situação se resolveria naturalmente. Quando acordou, afundado na ZR, não teve mais tempo de sair de lá. E olhe que, até onde consta, o problema lá era falta de qualidade, não de comprometimento. Imaginem, então, com um elenco fazendo pouco caso para a situação do clube…

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