Está disponível no Coralnet, site de torcedores do Santa Cruz, o dossiê encaminhado pela Federação Pernambucana à CBF sobre suposto esquema de arbitragem na Segunda Divisão.
A documentação parece inconsistente para melar o campeonato. A única coisa que ela comprova é que um funcionário da comissão de arbitragem pediu e recebeu dinheiro em troca de suposto benefício do apito para o Santa. Até aqui, não há indício algum de que existisse algum árbitro no esquema. Há, sim, sinais de que, se havia esquema, foi malsucedido. Afinal, o Santa empatou dois jogos e perdeu três no período das negociações.
Parece muito mais um daqueles casos em que um juiz foi “vendido” sem saber. Hipótese bem plausível pelo estilo fanfarrão (para usar um termo da moda) de Paulo Jorge Alves, que chega a dar cornetadas na escalação do time pernambucano.
É bem mais provável que o Santa Cruz seja punido por dar dinheiro em troca de alguma vantagem do que a anulação da Série B, como pedem o clube e a federação pernambucana.
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Para encerrar o tema. Quem encaminhou o dossiê para a CBF foi Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana e bastante próximo a Ricardo Teixeira. Neste ano, Oliveira chegou ao ponto de inventar um feriado administrativo na Federação, no último dia da janela de verão do mercado europeu, para impedir que o zagueiro Durval, do Sport, se transferisse para Portugal. Realmente não dá para levar a sério reivindicação de gente desse nível.