Coxa-branca, eles querem te enganar. Não deixe.

Albari Rosa/Gazeta do Povo

O que aconteceu ontem no Couto Pereira foi um vexame histórico. O tetracampeão paranaense, duas vezes finalista da Copa do Brasil, acabou eliminado pelo Nacional-AM, um time semi-amador da Série D do Brasileiro, praticamente inexistente longe das fronteiras de seu estado.

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E qual o motivo? Simplesmente porque a equipe alviverde viajou para Manaus para bater uma pelada de fim de semana seguida de churrasco. O problema é que o oponente encarou o duelo como competição e construiu resultado implacável. Repare. Em dois confrontos, o Coxa nunca esteve próximo de passar de fase.

Diante desse quadro, tudo o que técnico, jogadores, dirigentes e imprensa disseram diferente disso, não deve ser levado em consideração. Dos diretamente envolvidos até dá para compreender as desculpas esfarrapadas, estão defendendo o emprego. Dos analistas, não.

Não se deixa enganar, torcedor.

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Classificado para a Sul-Americana? O Alviverde não “se garantiu” para a Sul-Americana. Foi arremessado na competição internacional. Aliás, teria sido mais digno sequer ter citado a disputa. Não era o momento.

Outra lorota aplicada ontem e que todos os técnicos, sem exceção, amam contar: “criamos diversas chances de gol, mas não aproveitamos”. E daí? Não adianta nada elaborar um caminhão de oportunidades e não convertê-las. No caso específico, bastava criar três. E metê-las na rede.

Alguém pode pensar: “quem cria mais, está mais perto de fazer o gol”. Não necessariamente. Pode estar mais perto de perder o gol, como aconteceu no Alto da Glória. E como acontecerá sempre que o arremate depender de Geraldo, ou do atleticano Marcão, ou de várias figuras que passaram pelo Paraná recentemente.

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Fique esperto. Não caia nessa também.

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