Coritiba mais perto da semifinal

O Coritiba volta de Campinas com a vaga bem encaminhada à semifinal da Copa do Brasil. O 2 a 2 dá ao time a tranquilidade de não precisar sair apressadamente para o ataque em casa e a certeza de enfrentar um adversário que precisará assumir mais riscos que de costume.

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Os destaques da equipe foram os de sempre. Carlinhos e Marcelinho Paraíba, Leandro Donizete, Márcio Gabriel.

Gostei muito do Carlinhos atuando mais livre, como segundo homem pelo meio, função em que o Dorival Júnior gostava de usá-lo ano passado. As melhores jogadas do Coxa no primeiro tempo saíram de seus pés.

O problema é o preço de ter Carlinhos pelo meio. Vicente praticamente não avançou pela esquerda e o Coritiba ficou um time torto, que só atacava pela direita. Fez isso com eficiência, sempre com um jogador se deslocando para tabelar com Márcio Gabriel. Ora Marcos Aurélio, ora Marcelinho, ora Carlinhos.

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Por ali já poderia ter saído o primeiro gol no começo da partida, quando Márcio Gabriel cruzou e Marcelinho Paraíba complicou-se na hora de chutar. Saiu no fim do primeiro tempo, com o próprio ala-direito e ajuda decisiva do zagueiro Gum.

A essa altura a Ponte Preta já era levemente melhor. Tinga entrara no lugar do quebrador Bilu, dando criatividade ao meio de campo da Macaca. Logo ele deixou Mixirica na cara de Vanderlei, que, driblado, teve a pele salva pelo carrinho de Rodrigo Mancha, em cima da linha.

A situação só agravou-se no segundo tempo. O Coxa simplesmente apagou, exatamente como fizera no Palestra Itália e no Atletiba. Não segurava a bola e aceitava a pressão.

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A Ponte foi abrindo caminho com os dribles de Tinga e os chutes de Willian. Foi do camisa 7 o gol de empate, em lance que o Mauro César, que comentava o jogo na ESPN, viu falha do Vanderlei. Penso que não. Ele hesitou um pouco por achar que o atacante da Ponte à sua frente (desviaria a bola). Quando viu que não, era tarde para defender.

Falha mesmo, incontestável, houve no segundo gol. Vanderlei acabara de mandar para escanteio falta cobrada por Willian. Na cobrança, saiu frouxo no primeiro pau. Mais atrapalhou que ajudou. Logo em uma jogada sabidamente forte do adversário o Coritiba tomou o gol.

Então, René Simões entrou em ação. Colocou Pedro Ken e Hugo no time. Abriu Carlinhos Paraíba, tirou o apagado Ariel. O Coxa voltou a atacar a Ponte, dominar o jogo. O gol foi belíssimo pela jogada coletiva. Passe do Hugo, giro do Donizete e a conclusão fria de Marcelinho Paraíba.

2 a 2 justo para um jogo equilibrado e excelente para um Coritiba mais perto da semifinal.

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