3 motivos irrefutáveis para o Athletico voltar já para o velho escudo
O Athletico ainda tem a chance de corrigir um mico, grande o suficiente para comprometer a identidade do clube. E olha que eu nem achei o novo escudo feio. No entanto, não é um escudo, é uma logomarca, que já nasceu gravemente comprometida. Diante do título da Sul-Americana, a indignação de parte da torcida arrefeceu. Entretanto, está em discussão não apenas o passado do Furacão, mas o futuro.
Abaixo, três razões para o Furacão parar e repensar:
Sem originalidade
O novo escudo é idêntico ao logo de uma campanha de corrida da Nike. Para um clube que baseou a revolução estética na busca por originalidade e identidade própria, a semelhança com a peça da multinacional esportiva já seria o suficiente para implodir o projeto. Não cabe nem discutir se é plágio ou não. A ideia do emblema, não muito original, e minimalista, pode mesmo ter sido a mesma, embora a curiosidade seja gritante. Mario Celso Petraglia detonava o desenho do CAP por ser parecido ao CRF do Flamengo… o que o dirigente diria agora?
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Sem amparo popular
A ampla modificação, que virou de ponta cabeça a identidade do clube, não teve qualquer amparo da torcida atleticana. Na apresentação realizada na Arena, Giovanni Vannucchi, sócio da Oz estratégia+design, empresa responsável pelo projeto, revelou que 1.388 sócios do Furacão responderam uma pesquisa sobre o assunto. O número representa somente 7,7% dos 18 mil associados do clube, universo revelado pelo próprio diretor da agência. É uma porção ínfima de um grupo já é reduzido, se considerado os 2,5 milhões de atleticanos, segundo Petraglia. Da torcida como um todo, o grupo que opinou sobre a mexida representa 0,05%.
Sem aplicação simples
O processo não resultou num escudo, mas numa logomarca do Atlético, como se o clube de 94 anos fosse uma boutique esportiva ou uma franquia de picolés. Até então, não se sabe nem qual é exatamente a cor do novo emblema: se é vermelho, se é preto, se é vermelho e preto ou vermelho, preto e branco ou, pior, se é tudo isso. Balbúrdia que já está evidente nas telas produzidas pelos canais esportivos. Na Fox, por exemplo, o escudo do Athletico já apareceu todo em branco! O problema é que o desenho “solto” não permite aplicação simples e, a depender do fundo, o escudo, ou melhor, a marca precisa ser empregada de diversas formas. Taí uma novidade: uma identidade camaleônica que se metamorfoseia conforme o ambiente.
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Trabalhou na Gazeta do Povo entre 2005 e 2023. Cobriu, in loco, o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, a Copa América da Argentina, em 2010, a Olimpíada de Londres, em 2012, a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e a Copa do Mun...
