“Nosso futebol não pode ser exemplo negativo”, diz Polícia Civil sobre testes falsificados
A Polícia Civil falou nesta segunda-feira (26) sobre o inquérito que apura os testes falsificados de Covid-19 do Cascavel CR, escândalo relevado na última quinta-feira (22) pela Federação Paranaense de Futebol (FPF).
Segundo o delegado Luis Carlos Oliveira, da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), há preocupação com falsificações em outras partidas do Estadual, não apenas no jogo contra o Athletico.
Na ocasião, os zagueiros Lapa e Castro e o meia Gabriel Oliveira, todos da Cobra, foram retirados do estádio minutos antes do apito inicial, após a FPF perceber a violação do protocolo de Covid-19.
“Vamos ouvir a Federação. Posteriormente, vou até União da Vitória ouvir a médica responsável pelo laboratório. Depois vamos nos dirigir ao Athletico e vamos até Cascavel para ouvir pessoas que entendemos que têm responsabilidade… Falsificação de documento é o artigo que vamos nos ater”, explicou o delegado.
“Não podemos deixar que nosso futebol seja exemplo negativo para o país inteiro”, completou.
A Demafe tem 30 dias para concluir o inquérito, mas promete trabalhar com celeridade para que tudo seja repassado à Justiça o quanto antes. Na esfera esportiva, o caso já está no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) e pode causar duras punições ao time do Oeste.