Clássico

Técnicos de Athletico e Coritiba discordam sobre pancadaria no Atletiba

Por
Rafaela Rasera
, Vinicius Cordeiro
25/01/2025 19:51 - Atualizado: 25/01/2025 19:52
Mozart e Barbieri: visões diferentes sobre a briga no Atletiba
Mozart e Barbieri: visões diferentes sobre a briga no Atletiba | Foto: Divulgação

A confusão generalizada entre os jogadores de Athletico e Coritiba causou divergência entre os treinadores após o fim do clássico deste sábado (25), no Couto Pereira. O jogo, válido pela 5ª rodada do Campeonato Paranaense 2025, terminou empatado por 0 a 0. Após o apito final, jogadores transformaram o estádio em campo de batalha.

"Não estou dizendo que assumo ou aponto a responsabilidade. Todos que estavam envolvidos, tendo maior ou menos grau, tem que sentir vergonha do que aconteceu. Não agrega em nada ao futebol e espero que não contagie aí fora na rua", avaliou Maurício Barbieri, treinador atleticano.

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Além disso, o treinador ainda falou que o controle dos nervos deve ser feito pela arbitragem, apesar de não citar o árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto. Estreante no Atletiba, o juiz perdeu o controle da partida e ajudou a elevar o nervosismo dos dois lados.

"Sou a favor do jogo bem disputado, que a tensão pode estar elevada, que pode existir vontade. O papel do árbitro é controlar, certo? O papel e responsabilidade é dele. Acontecer o que aconteceu é motivo de vergonha para todos os envolvidos. Triste", finalizou.

Técnico do Coxa diz que luta serve como inspiração

Já o técnico Mozart, do Coxa, fez um balanço diferente e disse que a pancadaria vista no gramado faz parte do contexto da disputa entre os maiores times do estado, rivais históricos.

"Não, não queríamos que acontecesse o que aconteceu no fim. Mas é rivalidade, são coisas que acontecem. Já conversamos [com o elenco sobre a briga], naquele momento não tem muito o que fazer. São coisas que acontecem. É um jogo disputado, à flor da pele", disse o comandante alviverde.

Mozart disse ainda que os ânimos tentaram ser amenizados, mas que o clima potencializou a disputa. "Acredito que o nosso ano tenha começado de verdade, no sentido de conexão entre nós, de entrega, de luta. O ano vai ser assim e temos que ter essa característica na nossa equipe", completou.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), gosto de contar as boas histórias que o esporte proporciona....

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