Sem vitória pelo Cruzeiro, técnico Fernando Diniz reencontra o Athletico
O técnico Fernando Diniz, que reencontra o Athletico neste sábado (26), às 18h30, na Ligga Arena, tem início ruim no Cruzeiro e vê a falta de "mentalidade vencedora" no elenco como maior desafio.
O treinador crê que a Raposa tem poucos atletas com histórico de títulos. Essa baixa competitividade apareceu no empate por 1 a 1 com o Lanús, no Mineirão, pela ida da semifinal da Sul-Americana. O clube soma quatro empates e uma derrota sob novo comando.
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O clube investiu alto na SAF do empresário Pedrinho Lourenço, mas trouxe jogadores com poucos títulos nos últimos anos, como Matheus Henrique, Walace e Kaio Jorge. O goleiro Cássio é a exceção.
Fernando Diniz pensa em reforços mais experientes para 2025, porém, quer melhorar a mentalidade dos atuais jogadores, como fez no Fluminense campeão da Libertadores.
Diniz não quer meio-termo no Cruzeiro, apesar da temporada de baixa expectativa. Ele entende que a Raposa é capaz de vencer a Sul-Americana e alcançar um lugar melhor no Brasileirão, onde atualmente é a oitava colocada.
Diniz assume responsabilidade pela fase ruim
Apesar de enxergar defeitos no elenco, Fernando Diniz sabe que já poderia ter conseguido desempenho e resultados melhores nesse início. O Cruzeiro não venceu em cinco jogos com o novo treinador.
O empate por 1 a 1 com o Lanús preocupou, principalmente pela forma como o time jogou, sem conseguir se impor em casa. Diniz busca soluções rápidas e lembra do início no São Paulo. Foram seis jogos sem vencer antes de 18 partidas sem perder.
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Entre Fluminense e Cruzeiro, o técnico não vence há 10 partidas e quase cinco meses.
Na seleção brasileira, o "Dinizismo" durou pouco. Ele teve duas vitórias nos dois primeiros jogos, depois só conseguiu um empate e perdeu três vezes.
Diniz no Athletico foi um fracasso
No Athletico, time que comandou em 2018, Diniz durou 21 jogos. No período, conquistou cinco vitórias, sete empates e nove derrotas, deixando o time na zona de rebaixamento do Brasileirão, com 34% de aproveitamento.
Depois da sua saída, Tiago Nunes, que havia conquiostado o Paranense com o time sub-23, assumiu a equipe. No fim da temporada, o Furacão conquistou o inédito título da Sul-Americana, liderado por nomes como do atacante Pablo, do meia Raphael Veiga e do zagueiro e capitão Thiago Heleno.
Apesar de deixar o comando do time durante a parada para a Copa do Mundo de 2018, Fernando Diniz criou ótima relação com o presidente Mario Celso Petraglia, que manteve o vínculo (e os salários) do treinador até o fim daquela temporada.