Os feitos do presente e as glórias do passado
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Dirigente

Cândido Mäder, o visionário 

Por
Sandro Moser, especial para UmDois Esportes
03/02/2024 00:01 - Atualizado: 01/02/2024 22:31

Costumam entrar para a história os homens que unem ação às suas boas ideias. Por esta razão, devemos erguer um pedestal à memória do ex-presidente do clube em três mandatos, nos quais alcançou feitos extraordinários. 

Nascido em 1899, Cândido Mäder foi jogador do Internacional ao lado dos irmãos Hugo e Erasmo. Logo se tornou dirigente do clube e, como tal, participou do processo de fusão com o América que deu origem ao Athletico, sendo um dos que assinaram a ata de fundação em 26 de março de 1924.

Foi o segundo presidente do clube e responsável pelo primeiro título conquistado no segundo ano de existência do clube, embora as finais tenham sido jogadas em janeiro de 1926.

No segundo mandato, em 1933, negociou a aquisição definitiva do terreno da Baixada em permuta com o governo do interventor Manoel Ribas dando em troca do terreno do Juvevê onde atualmente fica um dos campi da UFPR. 

Neste mesmo ano, decidiu ir "para o choque" contra a mesquinhez desportiva de um coirmão no famoso Atletiba da Gripe, quando o Rubro-Negro ficou conhecido como o "clube da raça". Como se fosse pouco, neste mesmo ano, além do segundo título regional, Caju, a lenda maior do clube, estreou com a camisa atleticana. 

No terceiro e mais longo período à frente do CAP, inaugurou na Baixada a primeira arquibancada de concreto do país, uma grande inovação em seu tempo. Em campo, o clube bateu campeão em 1935 e 1939 e, neste último ano, lançou uma revista com o nome "Rubro-Negro" para registrar esse período glorioso de sua história. 

Dido Mäder faleceu no histórico ano de 1968, e como última façanha de seu legado, inoculou em seus descendentes o amor pelo Athletico.

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