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Athletico venceu a Batalha de Apoquindo no Chile
Top 10

As dez viradas mais incríveis da história do Athletico

Por
Sandro Moser, especial para UmDois Esportes
05/02/2024 16:52 - Atualizado: 21/03/2024 11:51

Em cem anos de história, o Athletico soma diversas viradas espetaculares. Confira a seguir as dez mais incríveis da história do Furacão.

Athletico 2 x 1 União Bandeirante – Paranaense (9/9/1970)

No jogo que nos colocou na rota do título, o União saiu na frente com um gol em clamoroso impedimento ignorado pelo trio de arbitragem. Para piorar, a lenda Djalma Santos isolou um penal na praça Afonso Botelho.

Pânico na Baixada, até Sicupira virar o jogo com dois voleios aos 28 e 42 minutos da etapa final. No domingo seguinte, foi só descer a serra e carimbar a faixa em Paranaguá. 

Athletico 4 x 2 São Caetano –Brasileirão (23/12/2001)

Era o jogo mais importante dos mais de 28 mil dias Athletico até então. Na ida da final do Brasileirão, Ilan pôs o Cap na frente, mas o São Caetano, recheado de jogadores rodados, virou no segundo tempo.

Eis Alex Mineiro teve a maior performance de um jogador na história da competição: três gols em 37 minutos numa decisão. O último gol é a melhor penalidade mal batida da história.       

Athletico 5 x 2 Coritiba – Paranaense (13/4/1997)

Há viradas que viram em massacres. No Atletiba do Rural de 1997, o rival abriu 2 a 0 no primeiro lance do segundo tempo e, convenhamos, estava mais para eles no Pinheirão.

Mas o Furacão reagiu e virou em atordoantes seis minutos: Jorginho, aos 6, Nowak, aos 9, e Oséas, aos 12. Depois, Andrei marcou aos 25 e comemorou com a “dança da bundinha”. Ainda deu tempo para Jorginho deixar a quinta bola do Athletico lá dentro da cidadela de Anselmo. Chinelada rubro-negra, com quatro gols de cabeça no Tarumã.

Athletico 2 x 1 Flamengo – Brasileiro (26/9/2004)

Uma das tardes mais quentes da era comum é também lembrada por uma virada relâmpago no Joaquim Américo. O Flamengo vencia até os 40 minutos, quando Washington deu aula ao marcador: nunca grude nas costas de um centroavante grandalhão: 1 a 1.

Dois minutos depois, o impossível. Júlio “7 a 1” César vacilou, soltou a bola fácil e agarrou o atleticano. O Coração Valente converteu o penal e selou a vitória histórica.

Athletico 5 x 4 América-MG – Série B (6/10/2012)

Numa tarde de sol, no campestre Janguito Malucelli, teve palco uma das mais eletrizantes viradas de todos os tempos. A marcha da contagem: Alessandro abriu para o Coelho, 1 a 0; Elias empatou, 1 a 1; Alessandro, de novo, fez 2 a 1; Marcelo empatou, 2 a 2; Fábio Júnior desempatou para o Coelho, 3 a 2; Marcão empatou e Marcelo, ufa, virou, 4 a 3.

Mas Fábio Júnior, acredite, empatou, 4 a 4; até que, aos 49/2º, Paulo Baier, como numa miragem, uma alucinação, numa espécie de insolação coletiva, fez 5 a 4.   

Atlético-MG 1 x 2 Athletico – Brasileiro (31/7/2013)

A supremacia do Galo no Estádio Independência era tamanha, que os mineiros a emplacaram um bordão: “Caiu no Horto, tá morto”. Eis que Bernard “Alegria nas Pernas” marcou para os locais aos 35 do 2º tempo, no dia de sua despedida do clube.

Enquanto ele dava entrevistas, expulso por tirar a camisa na comemoração, Éverton igualou aos 40. Um minuto depois, Zezinho cruzou e Éderson apareceu, sutil, para empurrar para as redes: 2 a 1 e Galo caído no Horto. 

Universidad Católica 2 x 3 Athletico - Libertadores (15/7/2017)

De todos os jogos com nome do Athletico, a “Batalha de Apoquindo” é o mais dramático. Epopeia andina na Libertadores. Muitos os atleticanos ainda hoje têm palpitação, quando reveem o filme de Douglas Coutinho partindo em velocidade, com o campo aberto, naquela noite fatal, que também teve gol do croata-brasileiro Eduardo Da Silva.

Destaque para o gol de mestre de Carlos Alberto que o eternizou em nossa história.

Coritiba 1 x 2 Athletico – Paranaense (5/8/2020)

No Estadual da pandemia, Atletiba sem público na finalíssima. Bastava um empate para o Rubro-Negro erguer o caneco no bunker alviverde.

Perdíamos e o cronômetro já marcava 46 minutos do segundo tempo quando Khelven arremessou um paralelepípedo no ângulo direito de Alex Muralha: 1 a 1. Era o gol do título, mas o impiedoso Nikão torceu a faca com outro chutaço. Esculacho no Couto Pereira.

Grêmio 1 x 5 Athletico – Copa Sul Minas 2002 (20/4/2002)

No extinto Estádio Olímpico, o Grêmio abriu o placar com um petardo de Rodrigo Fabri. Ainda no primeiro tempo, Adriano Gabiru empatou. Uma entrada criminosa de Anderson Polga tirou Ilan do jogo, entrando Adauto.

Tudo mudou. No primeiro toque, Adauto virou o placar. No lance seguinte, Flávio defendeu pênalti de Zinho. Adauto fez mais um e sofreu um penal que Alex Mineiro converteu. Humilhação imortal. 

Athletico 3 x 2 Coritiba – Brasileirão (14/5/2023)

A virada mais “agônica” veio no Brasileirão 2023 na Baixada. Os forasteiros venciam por 2 a 1 quando subiu a placa com mais sete minutos. Mas, aos 45 minutos, Vitor Roque tocou de cabeça e Willian Bigode igualou.

Na última volta do ponteiro, Erick consagrou Canobbio, que só teve trabalho de empurrar a bola da vitória, mansa, para o fundo do gol. Êxtase na Baixada.

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